Laura se formou no Jardim 2, com direito a beca, canudo, festa e tudo. Mais um momento emocionante que marca nossa trajetória familiar enquanto pais e filha e o sentimento é de muita gratidão por esse ciclo que começou em 2020, um pouco antes da pandemia de covid-19 começar, teve uma interrupção devido à suspensão das aulas presenciais e foi retomada com as aulas remotas e, desde novembro de 2021 para cá, voltou ao presencial.






Um pouco dessa experiência eu cheguei a compartilhar aqui, sobre o ingresso da Laura no Maternal e sobre as tarefas escolares que ela fez durante as aulas on-line. Que saudade de quando minha filhotinha entrou ainda bebê na creche, poucas semanas depois de aprender a andar. Na época, eu estava desempregada e ficava em casa o dia todo. Final da tarde eu saía com a motoquinha da Laura e voltava com ela fazendo peraltices. Sempre dava mamá para ela lá na creche mesmo, para esvaziar o peito. Lembro da professora contando que Laura estava mordendo os coleguinhas. Ela ainda estava com os dentes nascendo e tudo se resolveu quando me autorizaram mandar ela com um mordedor dependurado no pescoço e colocar aquelas bolinhas terapêuticas no copo de água dela.
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Com a pandemia, Laura foi prejudicada devido a uma falha na comunicação com a creche. As aulas passaram a ser remotas, mas não me colocaram no grupo de WhatsApp, que eu descobri que existia muitos meses depois. Mas, quando eu entrei, foi muito bom! Acho que nunca deixamos de entregar nenhuma tarefinha. A essa altura eu já tinha voltado a trabalhar e, para mim, o momento do dever de casa era uma oportunidade para ter um tempo de qualidade com minha filha, sempre com muita descoberta e diversão. As tarefas que as professoras passavam eram muito boas! Sempre ajudando a desenvolver a motricidade, o raciocínio, a concentração, a memória… Ao final do texto vou deixar alguns vídeos como sugestão de atividades.








Quando as aulas presenciais voltaram, eu relutei bastante. Tive muito medo porque a pandemia ainda estava bem perigosa e não tinha vacina para as criancinhas ainda. Laura demorou para voltar as aulas devido a esse meu receio. Preferi seguir pagando para ela ficar com uma cuidadora do que deixá-la exposta ao tanto de gente na creche. Mas Deu é muito bom e ninguém da creche teve covid-19 em estado grave. Deus cuidou das nossas crianças e das professoras e funcionários.
Aproveitamos ao máximo esse um ano final da Laura na creche. Fomos a todas as festinhas. Tive a primeira experiência de ver a Laura se apresentando no dia das mães, no Natal, na festa junina… Coisa linda demais! Melhor ainda era ver a interação de Laura com os amiguinhos e as professoras, sempre muito carinhosa. Acredito que esse afeto todo foi primordial no desenvolvimento da linguagem e da sociabilidade das crianças. Laura e os demais alunos da turma dela falam muito bem, com vocabulário extenso, são expressivas, inteligentes, alegres!




Só posso elogiar e agradecer as professoras da Laura (foram muitas ao longo desse tempo todo, que não vou citar nomes para não ser injusta) pela dedicação, empenho, capricho, amor e carinho com as crianças. Agradecer também a diretora Conceição e a coordenadora Francivânia, por sempre terem uma postura aberta e acolhedora para conversar com os pais sobre tudo. Agradecer aos demais funcionários por fazerem da creche municipal João Batista Scalabrini um lugar tão bem cuidado e seguro para que deixemos nossas crianças durante o dia todo.
Depois dessa vivência tão acolhedora, fica a expectativa de como será a partir do ano que vem, quando Laura vai para uma nova escola. Bom, temos duas opções e, pelo que já pesquisei ambas são excelentes. Por hora, deixo aqui meu muito obrigada, em meu nome, da Laura e do Jonison, a todas as profissionais, pais e alunos que conviveram com minha filha ao longo desse período todo e, com certeza, contribuíram para o crescimento dela, enquanto ser humano em formação, e nosso, enquanto família.
